Banco Solidário

Inaugurada em Outubro de 2011, o projecto pretende ser uma iniciativa de suporte social onde serão colocados à disposição da população mais carenciada equipamentos, mobiliário, roupa, electrodomésticos, etc..: A Provedoria reforça o apelo a todos os seus colaboradores, utentes e comunidade para que contribuam doando todos os bens que possam ser reaproveitados no apoio a esta missão social.

Elisabete Fernandes é uma das voluntárias que todas as semanas oferece umas horas a esta causa solidária, e para ficar a conhecer, de uma forma mais pormenorizada, os objetivos desta mais recente valência que a Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde nos oferece falamos com a Elisabete:

Qual é o seu cargo e a sua relação com a Misericórdia?

– Não consigo lembrar-me do ano em que faço parte da Mesa Administrativa, mas acho que este já é o terceiro mandato. Vou às reuniões, participo nelas com a minha opinião e com o meu voto. Vim, como voluntária, para o Banco Solidário a pedido do Sr. Provedor, Bento Morais. Encontrei aqui a D. Lolinha, uma pessoa já com uma certa idade, mas muito ativa que eu sempre apoiei. Durante a pandemia essa senhora suspendeu o seu trabalho por medo ao contágio e, eu, apesar de ter alguns problemas de saúde, fiquei e assegurei o funcionamento desta causa de beneficência, procurando organizar tudo, para que o pessoal visitante pudesse banco solidário escolher mais facilmente o que desejava. Apareceu também, mais tarde, a D. Lurdes que me tem ajudado. Neste momento, qual é o funcionamento do Banco Solidário.

Que ofertas as pessoas costumam trazer?

Oferecem, sobretudo, roupas de toda a espécie, edredons e outro tipo de têxtil, calçado… mas já tive oferta de talheres e outras variedades para casa, assim como eletrodomésticos. Neste momento, estamos a precisar de mais dádivas, pois tem havido muita procura, sobretudo da comunidade brasileira, pessoal menos esquisito do que os portugueses e que aproveita o que vai encontrando nesta loja. Precisamos muito de carrinhos para bebés, cadeiras para os automóveis, material de cozinha, eletrodomésticos, além de tudo o que já costumam doar. Já tem acontecido, pessoas conhecidas levarem à minha casa alguns materiais, como por exemplo, Babycook, e outros materiais que são sempre bem-vindos, pois são um grande auxílio para pessoas necessitadas. Um dos pedidos que faço é que me devolvam o material que já não lhes faz falta, pois há muita gente a precisar de ajuda. Vocês trabalham em regime de voluntariado.

Qual é o vosso horário aqui no Banco Solidário e como é feita a recolha dos bens doados?

A maioria das coisas vem do ECOPONTO da Santa Casa da Misericórdia. Por vezes, há uma ou outra pessoa boa, amiga do próximo, que nos traz diretamente um colchão, uma cama e tantas outras coisas, muitas vezes, no final do seu trabalho. O horário é às quartas-feiras, a partir das 15 horas até quando estiver tudo feito e dependendo da procura. Quando a necessidade obriga, estamos também às segundas-feiras. Algumas vezes, levo no meu carro a D. Lurdes à sua terra para ficarmos mais tempo a trabalhar. Já temos saído daqui às 21h, pois há muita gente que nos vem visitar na altura dos últimos horários dos seus autocarros e, enquanto esperam, passam por aqui.

Qual a comunidade que servem?

É só de Vila Verde ou de outras localidades? – A grande maioria é do concelho de Vila Verde, mas temos pessoas de outras localidades. Esta loja solidária serve qualquer comunidade independentemente da sua residência.